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A HISTÓRIA E A origem da Família Manfredini No século V, com a morte de Teodósio, o Grande, o Império Romano entrou em declínio e foi dividido entre seus dois filhos: um ficou com o Império Romano do Oriente (sede em Bizâncio, depois chamada de Constantinopla e atualmente de Istambul, na Turquia); o outro ficou com o Império Romano do Ocidente (sede em Roma). A família Manfredini concentrava-se, nos primeiros séculos, no norte da Itália, portanto, dentro da porção do Império Ocidental. Por essa época, a península itálica foi invadida pelos chamados povos “bárbaros”, palavra que em grego significava “estrangeiros”. Como se tratava de tribos primitivas e violentas, posteriormente o termo passou a significar “selvagem inculto”. Os ostrogodos foram os primeiros bárbaros a chegar à península. Esses povos, de origem germânica, fizeram sentir a influência da cultura teutônica entre as famílias italianas, particularmente em seus sobrenomes. A Alemanha, por volta de 1.000 a.C., foi conquistada pelos “teutões”, isto é, povos germânicos e alamanos e, depois, pelos hunos. A situação geográfica da região itálica favoreceu a chegada dos bárbaros: a Itália faz divisa com a França, Áustria, Eslovênia e Suíça. A Alemanha, por sua vez, situa-se logo acima da Suíça e faz fronteira co a França, Áustria e Polônia. Assim, quando os bárbaros chegaram, a família Manfredini passou a viver sob o jugo de Odoacre e, a seguir, Teodorico, Rei dos Ostrogodos. Sob o governo de Teodorico, o povo italiano viveu um período de paz e prosperidade, caracterizando-se o rei por manter o respeito às prerrogativas romanas, reservando as prerrogativas militares para o povo ao qual pertencia. O Império Romano do Ocidente ficou dividido em vários reinos bárbaros, de curta duração, fruto das contendas internas e de guerras externas com bizantinos e, também, com os lombardos, que se fixaram no norte da Itália a partir do século VI. Os lombardos foram derrotados por Pepino, o Breve. Seu pai, Carlos Martel, da família dos Duques de Heristal (dinastia dos carolíngios), era defensor da cristandade. Possuía o título hereditário de Prefeito do Paço, cargo equivalente a primeiro ministro. Seu filho Pepino, o Breve, reforçou a aliança entre os carolíngios e Roma. Por solicitação do Papa Estevão II, obrigou o povo ostrogodo a entregar muitos territórios conquistados, que, mais tarde, foram doados ao Papa e vieram a formar o Estado Pontifício. O outro filho de Carlos Martel, chamado Carlos Magno, também formou um grande império, obtendo a conversão dos povos pagãos através da força de suas armas e, sob a proteção do Papa Leão III, foi coroado Imperador do Ocidente (800 d.C.). De acordo com sistema romano de nomenclatura, o chefe de estirpe dava seu próprio nome à família, para diferenciá-la das outras fixadas em uma mesma região. Assim, o sobrenome MANFREDINI está classificado entre aqueles que tiveram origem patronímica, isto é, família cujos nomes são derivados do pai ou de um ancestral (avô, bisavô, etc.). Já o sistema das tribos germânicas adotava apenas um único sobrenome. Como as origens da família Manfredini, remontam ao século VI e a região dos Lombardos (atual Lombardia, com capital em Milão), é provável que o patriarca tenha abandonado o seu nome romano tradicional, como tantas outras famílias italianas fizeram para, então, adotar a forma usada por seus conquistadores. Assim o sobrenome aparece documentado no oitavo século sob a forma latinizada de MAGNIFREDUS e, no século IX, sob a forma de MAGINFREDUS. O nome é derivado do alemão e composto de dois elementos: MAGIN (Força, Poder) e FRIDHU (Amizade, Paz). Portanto, MANFREDINI significa ser filho ou descendente de MANFREDU. Desse nome são também derivados os sobrenomes MANFREDI, MANFREDU e MANFREDINA. No século VI, a Alemanha foi cristianizada e, mais tarde, por volta do século XI, passou a fazer parte do Sacro Império Romano-Germânico, ao mesmo tempo em que a Áustria. Naquela época, a Itália ainda estava dividida em estados independentes, situação que perdurou do século V ao XIX, período marcado por lutas pela expansão territorial, tendo a família Manfredini tomado parte nesses acontecimentos. Uma das primeiras referências documentadas encontradas remonta ao ano de 1228 (século XIII), a respeito de uma antiga família Manfredini, da cidade de ROVIGO, pertencente à República de Veneza (atual região do Vêneto), que estava investida de um titulo feudal de nobreza, concedido pelo Duque de Estensi. Mais tarde, em 1484, esse titulo foi confirmado pelo Nobre Conselho de Rovigo. Ainda na região da Emília-Romagna, na cidade de Módena, havia outro ramo da família Manfredini, originária de Monte Magno, também de estirpe nobre e que veio a ser dizimada em 1306. Em 30 de abril de 1683, o patriarca da família Manfredini recebeu o título de MARQUÊS das mãos do Rei João III da Polônia. A concessão desse título foi decorrência dos combates que, desde o século XVI, a cristandade travou contra os invasores mouros e turcos do império otomano. Gênova e Veneza eram rotas comerciais muito disputadas e, assim, a vizinha Áustria uniu-se a Veneza e a Polônia para impedir a expansão dos turcos. Outras figuras de relevo que aparecem documentadas pelo Centro Histórico Italiano são a de GIUSEPPE MANFREDINI, o compositor que viveu em 1752 e, também, a de ENZO MANFREDINI, nascido em 1887, que foi poeta e desenhista de renome. Também nos arquivos de Genova foram encontrados outros documentos, como o batizado de JOÃO BATISTA MANFREDINI, filho de Luigi Manfredini e de Luigia Frigognia, em 1827, bem como o registro de casamento de RENATO MANFREDINI com Giovana Mazzetti, celebrado em 25 de novembro de 1872. Da mesma forma, de 1914 consta o registro do batizado de outro Renato, na cidade de Pavulo (próxima a Módena), filho de GIUSEPPE BIENVENUTO MANFREDINI e Maria Cerfogli. No século XIX, a Itália finalmente foi unificada, através do auxilio de um grande movimento de protesto que ficou conhecido como “RISORGIMENTO”, por volta de 1860. De 1860 a 1900 teve lugar um processo de emigração em massa de italianos para os Estados Unidos, Argentina e Brasil (por volta de 1875, particularmente, veio para o Brasil um grande contingente). Assim entre os imigrantes que chegaram ao nosso país, estava ALEXANDRE MANFREDINI, nascido em Cremona (cidade da região da Lombardia) e casado com Rosa Fieschi. Faleceu em Curitiba estado do Paraná em 1902, deixando aqui seus filhos: - MATHILDE MANFREDINI - (que casou com Luiz Malvassori, nascido na cidade de Cremona – Itália) e que não deixou descendentes; - LUIZ MANFREDINI - (que se casou com Rosa Savi) cuja descendência é numerosa e que não foi possível relacionar por falta de dados; - PEDRO MANFREDINI - (que se casou com Maria Malvassori, também nascida em Cremona, irmã de Luiz Malvassori). Segundo levantamentos genealógicos produzidos por Vitório Manfredini e Admar Bastos Manfredini, Pedro Manfredini e Maria Malvassori tiveram nove filhos, noventa e três netos, cento e noventa e cinco bisnetos e noventa e seis trinetos, ou seja, descendentes até a quinta geração, segundo dados anotados por Admar Bastos Manfredini, até o ano de 1991. Sobrenomes diferentes paulatinamente foram juntados ao ramo principal, em virtude de casamentos, como: Abagge, Abraham, Abrahans, Acordi, Agi, Alcântara, Almeida, Alves, Amaral, Andrada, Andrauss, Angeloni, Aranha, Araújo, Armstrong, Bardini, Baron, Bassani, Bassetti, Bastos, Batista, Bertoloni, Bertozzi, Bez, Bittencourt, Bolonhes, Bongiovani, Borba, Borges, Bolonhes, Bonfim, Bortolo, Botossi, Bozza, Braga, Bueno, Buetner, Calderari, Calheiros, Câmara, Camargo, Carneiro, Carvalho, Caus, Cavalheiro, Cerico, Cesário, Chierico, Clarete, Clivatti, Coelho, Colossi, Conte, Cordeiro, Cornélio, Corrêa, Correia, Coral, Costa, Couto, Cunha, d’Almeida, Da Possan, Dagostin, Dall'Oglio, De Paula, Deirani, Del Gobbo, Del Santo, Domingues, Escaleira, Espírito Santo, Freitas, Faggion, Falks, Farago, Faria, Farias, Favoratto, Felki, Feresin, Ferreira, Ferri, Fieschi, Fisher, Fittipaldi, Fortuna, Franciosi, Fransolino, Furquim, Gama, Galhardo, Galdino, Garcia, Gechele, Gomes, Gochel, Gomes, Gonçalves, Gouvea, Gonzalez, Gravina, Guimarães, Hapner, Harris, Heep, Hernandez, Heuse, Huergo, Ienick, Isidoro, Izidoro, Joly, Juste, Justo, Karpinski, Kaseker, Klei, Klüpel, Koslowski, Lara, Lima, Lasmar, Liatzkowski, Liege, Litynski, Locatelli, Lofredo, Lobo, Luz, Machado, Machado de Souza, Magalhães, Malheiros, Marchesini, Mascollo, Mallol, Malvassori, Marca, Marques, Martin, Medeiros, Milani, Moraes, Moro, Moura, Moureira, Monteiro, Mugiatti, Neumann, Oliveira, Omobono, Paula, Pauli, Patto, Passarin, Pazinatto, Petry, Pigatto, Pillatti, Piere, Pieri, Pires, Pinho, Pinto, Pirex, Pirola, Podolack, Pomílio, Popadiuk, Portela, Possamai, Possebon, Rabelo, Ramos, Rangel, Requejo, Rocha, Rovaris, Ribas, Rodrigues, Rocio, Romão, Rossi, Sales Santana, Santos, Santos Souza, Savi, Schab, Schreiner, Schwartz, Schuster, Serafini, Serighelli, Stéfani, Steinemann, Souza, Tavares, Teixeira, Toffuli, Toledo, Tramujas, Trindade, Trombini, Vargas, Vasconcelos, Valle, Vassoler, Vaz,, Veicheimer, Viana, Vianna, Vilkas, Weicheimer, Wiggins, Wolff, Zaina, Zaleski, Zanchetti, Zatta, dentre muitos outros. A História da FAMIGLIA MANFREDINI no Paraná começa com Pietro Manfredini (embora o tronco da árvore genealógica inicie com Alexandre Manfredini e Rosa Fieschi, pais de Pietro, todos nascidos em Cremona). Pietro Manfredini foi um dos fundadores da Sociedade Garibaldi em 1887 (sócio fundador número 34, quando foi lançada a pedra fundamental do início das obras, em 24/7/1887). E entre os primeiros quatrocentos sócios, constam também Luiggi Manfredini e Maria Malvassori (ela, filha do outro casal que veio para o Brasil com Alexandre e Rosa). Luigi é o cunhado e Maria é a esposa de Pietro. Pietro Manfredini foi um dos fundadores da Sociedade Garibaldi em 1887, ao lado de personalidades ilustres como o Comendador Ildefonso Pereira Correia (Barão de Serro Azul, sócio número 34), Antonio de Sá (Visconde de Guarapuava), o Doutor Joaquim D’Almeida Faria Sobrinho (Presidente da Província do Paraná). Está gravado em placa no hall do Palácio Garibaldi, na Praça do Relógio das Flores, em Curitiba. A Associação Giuseppe Garibaldi nasceu da idéia de se congregar, sob um mesmo ideal, ainda no século XIX, os imigrantes italianos em Curitiba. A data oficial de sua fundação foi 1º de Julho de 1883. ASSOCIAÇÃO GIUSEPPE GARIBALDI www.palaciogaribaldi.com.br Assim, sob a graça de Deus, os membros da FAMÍLIA MANFREDINI não herdaram apenas um sobrenome, mas também tudo que representou ao longo dos séculos, a sua história, as tradições, o orgulho dos seus ancestrais. Curitiba/PR, 19 de julho de 1977. Data da 1ª Confraternização da Família Manfredini, realizada em Curitiba, Paraná - Brasil Fontes de pesquisa: - Centro de Pesquisa Histórica – Itália Linguatto di rosso Tradução: L’oro simboleggia Magnanimità Tradução para o português: Sergio Artur Manfredini Viana - Enciclopédia Britânica do Brasil – BARSA - Pesquisa genealógica: Vitório Manfredini – 1942 Admar Bastos Manfredini – 1988 a 1997 - Colaboradores: Luis Alberto Manfredini Noely Manfredini d’Almeida Valdir Domingues Manfredini

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