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O meu nome é Jose Augusto Vallegas Pereira e eu iniciei este site. Meu objetivo com esse trabalho é de recuperar e preservar a memória da família. Ao expor esse projeto pessoal, minha expectativa é de obter ajuda de algum parente mais próximo ou distante que ainda disponha de alguma informação que preencha as lacunas existentes. Acompanhando discussões em fóruns de genealogia, eu aprendi que o trabalho colaborativo pode ser bastante produtivo. Eu já estava à procura de um provedor para criar uma página com esse propósito e eu encontrei no portal de MyHeritage.com o espaço com os recursos para elaborar sites familiares, voltados ao estudo genealógico , para criar árvore genealógica e para compartilhar fotos de família. Já decorreram 80 anos desde que meus avós Alfredo Bezerra Pereira e Silvina Moreira Pereira com seus filhos Milton , Lisbete, Valderedo, Humberto, Teobaldo, José Augusto , Hélio, Graciete e Jorge deixaram o "Engenho_Flor_do _Cajueiro" (Cajueiro- AL) com destino ao Rio de Janeiro. Infelizmente, as fontes aos quais eu poderia recorrer por dispor de algum conhecimento da história familiar, meus avós e meus tios, já se foram. Por outro lado, como um pesquisador amador, estou tendo dificuldade em obter resultados na pesquisa de campo para recuperar a documentação relativa à minha família paterna que, provavelmente, se estabeleceu em Alagoas em meados do século 18 e 19. Buscas em Alagoas: A busca por documentos se torna mais difícil se você não souber as datas e locais dos eventos. Isso é particularmente complicado em períodos de expansão territorial como ocorreu no Brasil durante o períodos colonial e monárquico. Esse também é o caso de Alagoas, cuja expansão efetiva deu-se a partir do século 18, quando haviam apenas as vilas de Penedo, Alagoas e Porto Calvo. Assim, é de se esperar, por exemplo, que Florentino não tenha nascido em Cajueiro. 1a.- em junho de 2013: Na primeira incursão, eu procurei nas igrejas e nos cartórios civis das cidades de Atalaia, de Capela e de Cajueiro, na região onde ficava a propriedade da família, sem resultado. Eu visitei ainda o arquivo de Maceió, a Associação Comercial e o Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas (IHGAL) sem sucesso. Para não dizer que foi um completo desastre, eu trouxe os CDs com a coletânea completa das revistas do IHGAL, cuja leitura tem sido muito informativa. 2a.-em outubro de 2014: Na segunda viagem, eu estive outra vez no arquivo de Maceió e visitei a Cúria Metropolitana de Maceió, onde estão sendo feitas cópias dos livros de registro de batismos e casamentos por pesquisadores da Universidade de Alagoas, dado o estado de conservação da documentação existente. Deste modo, não foi possível realizar a qualquer consulta. Vê-se, no entanto, que existe por parte das pessoas responsáveis pelos acervos um esforço voltado para a recuperação da documentação arquivada. No futuro, creio que a informação estará disponível ao público. Resta, então, aguardar e torcer para que os documentos que procuro não tenham se perdido de vez. Estive outra vez em Cajueiro e desta vez eu fiquei sabendo que não restou nenhum parente próximo na cidade e que o cemitério, onde provavelmente meus bisavós haviam sido enterrados, havia sido desativado e os restos mortais desenterrados tinham sido devolvidos aos familiares. Buscas pela Internet: O site Genealogia Alagoana da professora Sra. Sonia Ulrich apresenta muitas fontes de informação através de vários links: -Um deles se refere à Igreja Mórmon que mantém um banco de dados com registros de batismo e casamentos da Igreja Católica, que é acessível pelo endereço: https://familysearch.org/search Em uma pesquisa nesse site encontrei cerca de 190 registros do sobrenome “Pereira da Roza” no século 19 nas cidades próximas à Cajueiro(Atalaia, Pilar, Santa Luzia, Maceió, Murici...), mas até o momento, nenhum que se possa associar à minha família. Entendi que esse banco de dados também tem sido alimentado com os resultados da pesquisa na Cúria. -Em outro link, um estudo genealógico sobre a Família Calheiros da qual deriva o ramo dos Pereira da Roza, elaborado em fins do século 19 por Pedro Paulino da Fonseca, membro do IHGAL: http://pt.scribd.com/doc/56761943/Genealogia-Dos-Calheiros-de-Mello -Referências ao "Engenho Flor do Cajueiro": .Almanaques de 1885 a 1887: Vila de Santa Luzia do Norte -Proprietário José Maurício da S. P. .Censo Agrário 1920: Vila de Parahiba - Proprietário Florentino Pereira da Rosa. Ainda no mesmo Censo Agrário, eu encontrei outra propriedade, a fazenda Urucuba, localizada em Viçosa, em que um Florentino Pereira aparece como coproprietário junto com Ursulina Pereira, Florentino Marques e Joaquim Sant'Anna. Existe ainda um outro banco de dados, administrado por Narcelio Robson de Melo, com nomes de seus parentes e de pessoas conhecidas de Alagoas e respectivas árvores genealógicas: http://www.treex.com/tree/goog_member.asp?cod_pessoa=1531285&id_tree=5638&ms=mem Documentos avulsos: -Cópia da publicação no jornal “O Paiz” do Rio de Janeiro em 15 de fevereiro de 1920 da nomeação de Florentino Pereira da Rosa e outros como 2o. Suplente de Juiz federal do Município de Parahiba : http://memoria.bn.br/DocReader/Hotpage/HotpageBN.aspx?bib=178691_05&pagfis=571&pesq=&esrc=s&url=http://memoria.bn.br/docreader -Almanaques No capítulo referente ao Município de Parahiba das edições do Almanaque com os profissionais locais entre 1920 e 1927 apresentam Florentino como suplente de juiz Federal e como agricultor e Alfredo Bezerra Pereira como Conselheiro do Município e como agricultor, como por exemplo: Ano 1925\Edição C00081 - Pag: 54: http://memoria.bn.br/DocReader/Hotpage/HotpageBN.aspx?bib=313394&pagfis=90289&pesq=&url=http://memoria.bn.br/docreader -ABC de Alagoas, lista as pessoas nascidas no Estado e que tiveram atividade pública relevante. Nele há uma citação ao tio Milton Moreira Pereira, eleito vereador na cidade do Rio de Janeiro no final da década de 1950: www.abcdasalagoas.com.br/verbetes/index/P/page:29 Somos nós Pereira da Rosa ? Acredito que sim, mas essa questão será respondida de forma mais precisa, quando eu puder identificar os pais de meu bisavô Florentino Pereira da Rosa. Aprendi que no Brasil até o século 19 as regras para definição dos sobrenomes dos filhos eram bastante flexíveis. A família “Pereira da Rosa” é bastante numerosa em Alagoas e a mudança para o sobrenome Pereira (e não “da Rosa”) pode indicar apenas uma simplificação ou que este era o sobrenome da família paterna de Florentino. No que diz respeito à grafia, ele era escrito como “Pereira da Roza” antes da reforma ortográfica em fins do século 19. Genealogistas experientes aconselham a procurar ligação de parentesco com pessoas que dispõem de estudos genealógicos mais avançados. Daí a importância de coletar documentos a cerca dos “Pereira da Rosa”. Além do estudo genealógico citado acima, diversos números de revistas do IHGAL e livros, como “O Banguê nas Alagoas” de Manuel Diegues Filho, citam a participação de membros dessa família em relevantes eventos políticos em Alagoas no século 19. Testes de DNA Já havia sido alertado sobre a dificuldade da realização da pesquisa genealógica e resolvi por encomendar testes genéticos para obter pistas para ajudar na busca. Os laboratórios de genealogia mantêm bancos de dados com resultados dos testes de seus clientes com o objetivo de realizar análises comparativas. Os projetos focando sobrenomes, grupos genéticos ou áreas geográficas são ferramentas adicionais de análise e de orientação dos participantes, trabalho geralmente realizado por administradores voluntários. Ydna – Como se sabe, o laboratório FTDNA oferece dois tipos de testes de Ydna: os marcadores STR (12, 37, 67 e 111 marcadores) e de SNP, sejam individuais ou em lotes como o BigY, o qual busca por marcadores SNP em uma área relevante do cromossoma Y. Os resultados dos testes são comparados automaticamente com a base de dados de clientes do referido laboratório. Por pura falta de informação, eu comecei pelo teste de 12 marcadores STR. Como o resultado indicava compatibilidade com pessoas do noroeste da Europa, positivas para o SNP L47 , eu, naturalmente, pensei que eu poderia descender de holandeses de Pernambuco ou de belgas dos Açores (da Rosa) ou ainda de bárbaros germânicos da Galícia. Resolvi, então, ampliar para 37 marcadores, que é uma exigência dos administradores de projeto por facilitar a classificação. Esse novo resultado apontou para uma nova direção, pois ele mostrou compatibilidade com dois Espanhóis e também proximidade a um grupo de Judeus do Leste da Europa, que vinha sendo estudado por Dr. Mikhail Rogov, o qual nomeou o grupo como “Cluster Ivanhoe” (ver http://mykindred.com/L47x/) por conter judeus e ingleses portadores do SNP Z159, um ramo do SNP L47. Acabei por ampliar os testes para 67 e 111 marcadores e por fim contratei o novo teste BigY. O resultado permitiu avançar bastante as linhagens sob o SNP Z159, principalmente com a ajuda da equipe do projeto U106 e de outros laboratórios (YSEQ, Yfull e Fullgenomes), aos quais eu encomendei uma análise independente. YSEQ nomeou as seis mutações como privativas da família, ao menos por enquanto: A534, A535, A536, A537, A538 e A539. Yfull identficou a SNP Y5051/FGC8573 como terminal em sua árvore filogenética experimental (http://www.yfull.com/tree/). Projeto U106- http://www.familytreedna.com/public/u106 Os admnistradores do projeto mantém um fórum de debates e produzem relatórios e análises bastante esclarecedoras da evolução da linhagem U106, tal como o interessante relatório produzido pelo Dr. Iain McDonald um a partir dos dados dos participantes do projeto e de trabalhos científicos recentes: “U106 explored: its relationships, geography and history The 2015 report to the U106 group” O projeto U106 classificou a minha amostra em uma planilha de resultados sob o rótulo definido pela sequência de SNPs: Z381>Z301>L48>L47>Z159>S3251>FGC8579>FGC8578>FGC8573>FGC8587>Z158 De certo modo, tais análises confirmam que eu realmente tenho ancestrais em comum com as pessoas do “cluster Ivanhoe”. Quando e onde o ancestral em comum mais recente (MRCA) viveu, ainda não é possível definir com precisão (cerca de 750 AD nas avaliações atuais). Cabe salientar que muitas dessas famílias mantém na lembrança a origem espanhola e a expulsão da Espanha no fim do século 15. Eu passei a considerar, em função desses resultados, como hipótese de trabalho que meus ancestrais paternos seriam judeus sefarditas e que vieram para Pernambuco entre os séculos 16 e 18 para se abrigar da perseguição religiosa. DNA Mitocondrial : Esse teste identifica a linhagem materna. Inicialmente eu fiz os testes das regiões HVR1 e HVR2 que resultaram inconclusivos. Eu, então, expandi o teste, incluindo a região FMS. A análise do FTDNA classificou o conjunto de mutações como haplogrupo H7a. Posteriormente, quando eu encaminhei o resultado do teste mitocondrial junto com o BigY para análise do laboratório Yfull, este identificou o haplogrupo como H7c. A explicação para a aparente contradição é que no resultado estão presentes ambas as mutações G1719A e C6296a, que definem respectivamente H7a e H7c. Pelo que entendi, a mutação C6296a seria mais estável que a outra. O haplogrupo H7 é raro e apareceu na Europa Central há alguns milênios atrás. Cerca de 5 pessoas apresentam compatibilidade genética comigo, sendo todas da península ibérica, e creio que elas compartilham a mesma singularidade. Projeto mtdna_h7: http://www.familytreedna.com/public/mtdna_h7/default.aspx Assim, além dos projetos ligados aos haplotipos, existem também projetos abrangência Geográfica em que eu participo: Ibérico: http://www.familytreedna.com/public/IberianDNA/ Brasil: http://www.familytreedna.com/public/Brasil/ Desses, no momento, apenas no projeto Ibérico eu pude encontrar pessoas compatíveis. Eu participo também de projetos de Sobrenomes: da Rosa: http://www.familytreedna.com/public/rose Pereira: http://www.familytreedna.com/public/perea/ Previsivelmente, apenas no projeto da Rosa eu pude encontrar pessoas compatíveis até agora, já que é composto majoritariamente por norte europeus. Deve-se buscar nas páginas de resultados pelos nomes dos ancestrais mais antigos conhecidos na linhagem masculina ou feminina, dependendo se Ydna ou mtdna. Teste autosomal Enquanto os testes acima focam as linhagens paterna e materna desde tempos imemoráveis, testes como o Family Finder objetivam confirmar as histórias familiares mais recentes. Eu hesitei bastante antes contratar esse exame por conta do seu curto alcance (as 5 últimas gerações), por ter pequena a participação de brasileiros na base de dados do laboratório e pelo fato de terem migrado recentemente apenas meus bisavô José Alves da Silva e bisavó Lucinda Vallegas que chegaram ao Brasil em meados do século 19. Surpreendentemente, consegui cerca de 80 “primos” no banco de dados de FTDNA e cerca de 900 deles (com segmentos maiores de 7cM) no GedMatch, um outro site aberto a clientes de outros laboratórios. Algumas ferramentas são oferecidas aos clientes para interpretar seus dados como triangulação ( ou “in common”), navegadores de cromossomas e calculadoras de misturas genéticas com busca populacional. A ferramenta de triangulação de FTDNA mostrou um importante grupo de 38, quase a metade do total, composto por cidadãos de nacionalidade Americana e Brasileira de com ancestrais em comum de origem Açoriana, compartilhando sobrenomes como Pereira, da Rosa, Goulart, Andrade, de Souza, de Avila, Rodrigues, dos Santos, Mendonça, Martins, etc. È interessante também a forma como se inter-relacionam. É como se aqueles com os sobrenomes da Rosa e Pereira estivessem no centro de onde partiam os demais relacionamentos. Vale ressaltar que em artigo de revista do acervo do IHGAL que trata das migrações para Alagoas, os Açores não são tidos como uma fonte significativa de colonos.

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