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O meu nome é Edson Lago e eu iniciei este site.Documentalmente, a primeira referência a Lago aparece nas inquirições de 1220; as de 1290 chamam-lhe já a "Freguesya de Lago", no Couto de Rendufe. Em 1528 S. Martinho de Lago estava anexa a Rendufe passando depois a reitoria. Em 1839 é da comarca de Braga e do concelho de Rendufe; em 1852 já é da comarca de Pico de Regalados e do concelho de Amares; em 1878 transita para a comarca de Amares. Finalmente, pelo decreto n.º 13.917 de 9 de julho de 1927, mantém-se no concelho de Amares mas passa para a comarca de Vila Verde.Existiu na freguesia um solar duma família nobre .que floresceu desde o reinado de D. Afonso 11, e do qual foi rico-homem Gomes Gonçalves do Lago. Os Lagos são, pois, uma família de origem portuguesa que viveu na região de Entre Homem e Cávado. O primeiro deste apelido é, segundo uns, Gonçalo Gonçalves de Palmeira e, segundo outros, o citado Gomes Gonçalves do Lago, rico-homem do tempo dos reis D. Afonso II, D. Sancho II e D. Afonso III. Casou com D. Teresa Gomes, filha de Gomes Ansur e de D. Estevainha Perez.Segundo a tradição, tal família tomou o apelido de Lago por viver no já mencionado Solar da Quinta do Lago, numa torre próximo de um lago. Outros autores atribuem a ascendência dos Lagos a Gonçalo Gonçalves, filho de Gonçalo Rodrigues de Palmeira e de sua mulher, D. Urraca Viegas, viúva de Vasco Sanches, e era irmão de Ruy Gonçalves de Palmeira, valente cavaleiro que acompanhou seu pai em muitas batalhas. Diz-se ter lançado fogo ao castelo de Lanhoso para castigar a infidelidade da esposa, D. Inês Sanches.Outros membros desta família foram: Pedro Gomes do Lago, Senhorinha Anes do Lago, João Gomes do Lago, que foi senhor do Couto de Rendufe, Paio Gomes do Lago, escudeiro de D. Afonso V, fronteiro-mor de Entre Douro e Lima, conquistador de Baiona, Vigo, Redondela e Pontevedra, Catarina Pereira do Lago, Fernando Pereira do Lago, Fernão Pereira do Lago, Afonso Pereira do Lago, Rui Gomes do Lago e Lançarote Ruiz do Lago, escudeiro do tempo de D. João I, que é o célebre Lançarote do Lago da Crônica relativa àquele monarca. Prosseguindo no campo genealógico, as investigações não coincidem ponto por ponto ou há mesmo discrepâncias, consoante os historiadores. Assim, num tratado sobre esta matéria no tocante à árvore genealógica dos Lagos, é apresentada a seguinte linhagem: O apelido dos Lagos foi tomado da vila do Lago, no reino da Galiza, ou, com mais verossimilhança da honra do Lago, no concelho de Entre Homem e Cávado, a qual constava de grande quinta com um lago e uma torre de habitação. A honra do Lago, defronte do Couto de Palmeira, era dos ascendentes dos Pereiras, ramo da mesma linhagem. Provêm os Lagos de D. Mendo, irmão de Desidério, último rei dos Lombardos, que veio com uma poderosa armada das partes de Roma para conquistar o reino da Galiza e tornar-se seu soberano. Mas, devido a uma grande tempestade que o colheu próximo do Cabo de Piorne, malogrou-se o seu intento ficando destruída toda a armada. Em decorrência do desastre, salvou-se apenas com cinco cavaleiros.No ano de 740, reinando em Leão D. Afonso I, aportaram à Galiza e, frustrado o plano que os levava ali, ficou D. Mendo ao serviço dos reis de Espanha. Casou com a condessa Joana Romães, filha do infante Romão Vermudes. Este era irmão ilegítimo do rei D. Afonso o Casto.D. Mendo teve por filho Froila Mendes, bom cavaleiro que se matrimoniou com Grixivera Álvares das Astúrias, filha do conde Álvaro das Astúrias. Era neta paterna do rei Ordonho I de Leão. Desse matrimonio nasceu o conde Vermudo Forjaz que sucedeu nas terras da Trastâmara a seu pai. Casou com Aldonça Rodrigues, sua prima, filha de Rodrigo Romães, conde de Monterroso. Desse casamento nasceu o conde Froila de Vermudes, cavaleiro que serviu o rei Afonso de Leão na tomada de Oviedo. De geração em geração chega-se a Gonçalo Gonçalves que viveu no concelho de Entre Homem e Cávado, na Quinta do Lago, sendo senhor da honra do mesmo nome, pelo que dele tomou apelido. Foi casado com Maria Pais, filha de Paio Curvo e de Maria de Maranhon, neta paterna de Fernando Anes, senhor de Montor, e de Urraca Gomes. Esta era filha do conde Gomes Nunes de Cela Nova e neta materna de Rui Peres de Maranhon. Filhos:-Gomes Gonçalves do Lago e Maria Gonçalves, mulher de Fernando Álvares de Castro, descendendo daquele a linhagem dos Lagos.xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx    A família Pereira do Lago no Brasil é composta por todos os descendentes de Maria Pereira do Lago (ou ou Maria Pereira, ou Maria Francisca), casada com Francisco Lopes que viveram, como seus antepassados, em diversas localidades em dois conselho (Barcelos e Vila Verde) no distrito de Braga, Minho, extremo noroeste de Portugal  A família chegou ao Brasil por volta de 1750 através de dois filhos de Maria Pereira do Lago e Francisco Lopes:Miguel Lopes da Silva (bat. 1710–1793) eManoel Lopes da Silva (c. 1714–?) que se estabeleceram na região de São João del Rei – MG. e depois, Carrancas e Lavras do Funil (atual Lavras), na bacia do Rio Grande, sul de Minas Gerais.A mulher de Miguel Lopes da Silva, Julia Maria do Nascimento, é filha de Julia Maria da Caridade (uma das famosas Três Ilhoas) e de Diogo Garcia. Todos os Pereiras do Lago, assim, fazem parte da descendência das Três Ilhoas.Foi o filho de Miguel Lopes da Silva, Jerônimo Pereira do Lago (bat. 1753–?), quem restaurou no Brasil onome “Pereira do Lago” de seus antepassados.fonte: http://webspace.webring.com/people/cc/celsolag/lago.htm  .

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